PHYSIUS Empresa

PHYSIUS EMPRESA VENCE DUAS CATEGORIAS DO PRÊMIO MARCA BRASIL 2011

Posted by @adrianoslongo em 21/06/2011

PRÊMIO MARCA BRASIL, considerado um dos mais importantes e expressivos prêmios para o setor empresarial brasileiro, e os consumidores dos mercados abrangidos elejam de forma direta e democrática, as marcas que têm a sua preferência e que por isso devem ser homenageadas. Sua história ao longo destes doze anos nos revela números expressivos, que atestam sua abrangência e credibilidade: cerca de 400.000 votos apurados, 561 categorias pesquisadas, 26 setores econômicos abrangidos e 639 marcas de empresas laureadas. Somente nesta edição foram pesquisadas 195 categorias de 14 setores econômicos e laureadas 143 marcas de empresas e/ou produtos.

 E é com muita satisfação que a PHYSIUS EMPRESA agradece a todos os seus clientes, amigos e colaboradores pela expressiva votação no 12° PRÊMIO MARCA BRASIL 2011, no qual foi eleita como marca de preferência nas categorias – Clínica de Reabilitação e Empresa de Treinamento.

Nosso muito obrigado a todos.

Maiores informações: http://www.premiomarcabrasil.com.br/laureados2011.asp

Posted in >PHYSIUS Empresa (Fotos), ACUPUNTURA, Análise Ergonômica do Trabalho, ASSISTÊNCIA TÉCNICA PERICIAL À EMPRESAS, Biomecânica Ocupacional, Ergonomia, FOTOS, Gestão em Saúde, INFORME PHYSIUS, KINESIOTAPE, KINESIOTERAPIA LABORAL, MEDICINA, PERÍCIA, PHYSIUS Voleibol, PHYSIUS.GYM Academia, Posto de Trabalho Informatizado, PRÊMIAÇÕES, SAÚDE DO TRABALHADOR, _PHYSIUS Empresa_ Serviços: | Leave a Comment »

Resolução sobre Ginástica Laboral é publicada no DOU

Posted by @adrianoslongo em 21/06/2011

Data: 17/06/2011 / Fonte: Redação Revista Proteção

O Diário Oficial da União (DOU) publicou, no dia 14 de junho, a Resolução nº 385, de 8 de junho de 2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. A Resolução dispõe sobre o uso da Ginástica Laboral pelo Fisioterapeuta e dá outras providências.

Confira:

O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no uso das atribuições conferidas pelo inciso II do Art. 5° da Lei n° 6.316 de 17 de setembro de 1975, em sua 211ª Reunião Plenária Ordinária, realizada no dia 08 de junho de 2011, na sede do CREFITO-8, situada na rua Jaime Balão, 580, Hugo Lange, Curitiba- PR, deliberou:

CONSIDERANDO o que estabelece a Resolução COFFITO n° 08 de 20/02/1978;
CONSIDERANDO o que dispõe a Resolução COFFITO n° 80/1987;
CONSIDERANDO a Resolução COFFITO 259 de 18/12/2003 que dispõe sobre fisioterapia do trabalho e define atribuições;
CONSIDERANDO que a Lei Federal n° 8080/1990 (Lei Orgânica da Saúde) em seu Art. 6º, § 3° regulamentou os dispositivos constitucionais sobre saúde do trabalhador;
CONSIDERANDO as propostas aprovadas na 3ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador realizada em 27 de novembro de 2006;
CONSIDERANDO a Resolução CNE/CES n° 4 de 19 de fevereiro de 2002 que normatiza as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Fisioterapia;
CONSIDERANDO a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) que estabelece o Código 2236-60 para o fisioterapeuta do trabalho reconhecendo sua atividade;
CONSIDERANDO o que dispõe a Norma Regulamentadora 17, anexa a Portaria 3.751, de 23 de novembro de 1990 (DOU de 26/11/90. Seção 1, p. 22.576 e 22.577);
CONSIDERANDO as ações de promoção da saúde, bem-estar social e qualidade de vida da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil.

RESOLVE
Artigo 1º Compete ao Fisioterapeuta, para o exercício da Ginástica Laboral, atuar na promoção, prevenção e recuperação da saúde, por meio de elaboração do diagnóstico, da prescrição e indução do tratamento, a partir de recursos cinesiológicos e cinesioterapêuticos laborais, devendo observar:
a- Que a Ginástica Laboral, promovida pelo Fisioterapeuta, é uma atividade atinente à saúde físico-funcional das pessoas que se encontram na relação de trabalho, em todas as suas circunstâncias;
b- Que o Fisioterapeuta levará em conta as condições ergonômicas do posto de trabalho, a eleição e aplicação dos exercícios individuais ou em grupo;
c- Que o escopo da utilização desse método é a promoção da saúde e a prevenção de desvios físico-funcionais e ocupacionais próprios, além de pretender a melhoria do desempenho laboral e o tratamento das disfunções físico-funcionais;
d- Que a Ginástica Laboral pode ser exercida como atividade preparatória, compensatória, corretiva, de manutenção, entre outras.
e- Que o Fisioterapeuta, no âmbito da ginástica laboral, atua em programas de promoção da saúde, qualidade de vida, PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), orientando nas SIPATs (Semanas Internas de Prevenção de Acidentes do Trabalho) e junto às equipes de Segurança do Trabalho.
f- Que o Fisioterapeuta, no âmbito de seu campo de atuação, realiza a análise biomecânica da atividade produtiva do trabalhador, considerando as diferentes exigências das tarefas nos seus esforços estáticos e dinâmicos, realiza, interpreta e elabora laudos de exames biofotogramétricos, solicita exames complementares que julgar necessário, tudo com o objetivo de elucidar seu diagnóstico e subsidiar sua conduta para a Ginástica Laboral.
g- Que a prescrição, indução do tratamento e avaliação do resultado deverão constar em prontuário cuja responsabilidade deverá ser assumida pelo Fisioterapeuta, inclusive quanto ao sigilo profissional, bem como a observância dos princípios éticos, bioéticos, técnicos e científicos.

Artigo 2° Os casos omissos serão deliberados pelo Plenário do COFFITO.

Artigo 3° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
ELINETH DA CONCEIÇÃO DA SILVA BRAGA
Diretora-Secretária

ROBERTO MATTAR CEPEDA
Presidente

Posted in Biomecânica Ocupacional, Ergonomia, Gestão em Saúde, KINESIOTERAPIA LABORAL, SAÚDE DO TRABALHADOR | Leave a Comment »

KINESIOTAPE NEURO MUSCULAR

Posted by @adrianoslongo em 07/06/2011

Dr. Adriano Slongo, trás para a região do Contestado a técnica da KINESIOTAPE NEURO MUSCULAR ,que teve seu inicio na década de 70 no oriente, tendo como princípio que o movimento e a atividade muscular são essenciais para manter ou recuperar a saúde.

Baseando-se nesse conceito foi então desenvolvida uma espécie de fita adesiva que poderia ajudar a função muscular sem limitar o movimento do corpo. Durante o desenvolvimento do método observou-se que sua aplicação poderia ser muito mais ampla.

A aplicação de KINESIOTAPE reduz edemas e a dor de lesões musculares. Isto ocorre porque a dor causada pela pressão exercida nos receptores, sensoriais e neurológicos, é aliviada através das ondulações que a bandagem promove, elevando a pele. Melhorando desta forma a circulação sanguínea e permitindo que o sistema linfático flua mais livremente.

O método tornou-se rapidamente popular entre fisioterapeutas, médicos e educadores físicos e agora passou a ser conhecido também da população em geral ao ser utilizado por atletas de alto rendimento e assim visto em competições esportivas como nos Jogos Olímpicos, em Roland Garros, em campeonatos mundiais de Vôlei, Basquete, Judô, Futebol, entre outros

 A bandagem tem como funções fundamentais:

                  Corrigir a função do músculo

A bandagem é efetiva para recondicionamento de tensão anormal do músculo, ou para fortalecer o músculo enfraquecido.

                  Melhorar a circulação sanguínea e linfática

A bandagem auxiliará na absorção de edema ou hematoma.

                  Alívio da Dor

Supressão neurológica da dor ocorre após a aplicação da bandagem na área afetada.

                  Reposição da subluxação da articulação

A articulação é deslocada devido à tensão anormal muscular que pode ser corrigida com a bandagem que recuperando a função da fáscia e do músculo.

 

Posted in INFORME PHYSIUS, KINESIOTAPE | Leave a Comment »

Depressão é uma das principais causas de afastamento

Posted by @adrianoslongo em 01/06/2011

Fonte: gazetaweb.com

A Organização Mundial de Saúde calcula que 17 milhões de brasileiros têm depressão. Isso quer dizer que, de cada cem pessoas, nove estão com o problema.

Problemas no trabalho podem ser responsáveis pela depressão, como a sobrecarga de tarefas, a falta de perspectiva de crescimento profissional, o ambiente ruim entre os colegas e com a chefia.

Transtornos mentais e de comportamento, como a depressão, já são a terceira causa de afastamento do trabalho no Brasil. Só no ano passado, mais de 80 mil profissionais tiraram licença pelo INSS para se tratar.
No governo do Distrito Federal existe um programa para ajudar os funcionários. “Vejo o que ele está passando na sua vida, tanto no trabalho quanto no dia a dia, e encaminho para o apoio psicológico. Ele pode ser readaptado, realocado em outra posição em outro setor”, explica a psicóloga Ellen da Silva.

O programa também orienta os chefes. “Além de liderar, o chefe tem que ter uma sensibilidade”.

Qual é a diferença entre um quadro de depressão e um simples desânimo, um período de tristeza? “Ela não tem vontade mais de fazer as coisas. Quer ficar quieta, parada, deitada. Não tem vontade de trabalhar, não tem vontade de sair, diminuição da libido”, afirma Synara Ferreira, psicóloga.

Além da ajuda de médicos e terapeutas, é preciso ter vontade de reagir. “Ela pode fazer uma atividade física, uma coisa que ela goste de fazer, é muito importante que ela goste de fazer”.

Posted in Gestão em Saúde, INFORME PHYSIUS, MEDICINA, SAÚDE DO TRABALHADOR | Leave a Comment »

Dor no pescoço é vice–campeã de reclamações no trabalho

Posted by @adrianoslongo em 25/05/2011

A dor no pescoço é vice-campeã de reclamações nos locais de trabalho. A campeã é a dor nas costas. Nos Estados Unidos, por exemplo, pacientes crônicos têm direito a reduzir atividades que possam agravar o quadro e a acomodações apropriadas no ambiente profissional. De acordo com o ortopedista Gilberto Anauate, do Hospital Santa Paula (SP), a dor no pescoço não é causada apenas pela má postura, podendo ser um problema emocional.

“O estresse pode ser o grande vilão da cervicalgia em grande parte dos casos. Os músculos localizados atrás do pescoço têm de estar sempre tensos para suportar a parte de cima do corpo. Quando eles trabalham além da conta, sofrendo contrações constantes de fundo nervoso, a dor é inevitável. Inclusive, pode ser irradiada para os ombros ou ainda resultar em dor de cabeça”, diz o médico.

O ortopedista afirma que, por apresentar grande mobilidade em relação ao restante da coluna, a região cervical está mais sujeita a dores e contraturas musculares devido à friagem e, principalmente, episódios de alta tensão psicológica. Uma vez diagnosticada a raiz do problema, Anauate orienta o paciente a buscar ajuda especializada.

“Cada vez mais surgem recursos terapêuticos que podem amenizar a dor no pescoço. O paciente pode ser orientado a seguir um tratamento à base de anti-inflamatórios e relaxantes musculares, ou mesmo a buscar terapias complementares, como a acupuntura. O ideal é que seja feita uma investigação personalizada”. O médico faz ainda um alerta: “Ninguém pode se acostumar com a dor. Se ela começar a irradiar para os braços, ou se o paciente começar a sentir `pinçadasÂ’ no pescoço, é necessário uma investigação diagnóstica mais detalhada”.

Posted in INFORME PHYSIUS, MEDICINA, Posto de Trabalho Informatizado, SAÚDE DO TRABALHADOR | Leave a Comment »

Ginástica laboral combate o absenteísmo dos colaboradores

Posted by @adrianoslongo em 18/05/2011

A ginástica laboral tem obtido excelentes resultados para as empresas que a adotam como atividade para seus funcionários. Após encerrar o trabalho de ginástica laboral em uma empresa, alguns números me chamaram atenção. Entre eles, o que mais se destacava era a queda da quantidade de funcionários com absenteísmo, pois do início do trabalho em 1999, até o final em 2005, a redução do absenteísmo na vida dos colaboradores caiu para 48,5%.

O retrato da queda do problema na empresa foi significativo. Sabe-se que o absenteísmo é a ausência temporária do colaborador no ambiente de trabalho por motivo de doença. Trata-se do principal alvo de combate de muitas empresas, porque é o ponto de partida para o desencadeamento de situações negativas no ambiente de trabalho como desorganização de atividades, limitação de desempenho e queda de qualidade dos serviços. Melhor dizendo, afeta diretamente os resultados das companhias e gera custos inestimáveis.

Só para reforçar esses pontos, recentemente a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) divulgou pesquisa que aponta o absenteísmo como principal protagonista na lista de motivos de falta de funcionários nas empresas.

Portanto, esse verdadeiro inimigo do ambiente de trabalho (absenteísmo) tem que ser combatido. E, por isso, a ginástica laboral pode ser a válvula de escape para começar a livrar-se de vez desse problema.

Os benéficos proporcionados pela prática de exercícios da ginástica laboral durante a jornada de trabalho estão relacionados em bens fisiológicos, psicológicos, sociais e, claro, empresarias. Na parte fisiológica a realização dos exercícios promove a sensação de disposição e bem-estar para a jornada de trabalho. 

Propicia maior flexibilidade, força, coordenação, ritmo, agilidade e resistência. Ou seja, já compõe fatores que resultam na maior mobilidade e melhora de postura.

Na questão psicológica, a ginástica laboral melhora a autoestima, aumenta a motivação para novas rotinas, combate tensões, ajuda fortemente na atenção e concentração para o desempenho das atividades. Seguindo a linha dessas melhorias, a parte social também terá saldos positivos: já que favorece o relacionamento entre os colaboradores e fomenta o trabalho em equipe.

Assim, fazendo uma análise de todos os benefícios que a ginástica laboral traz aos funcionários, em diferentes pontos, fica claro o que a implementação das atividades pode causar.

Mas quando citei as melhorias, também destaquei o lado empresarial. Aliás, tudo que já foi descrito alteraria, e muito, o ambiente na empresa. Porém, quais seriam esses pontos que só acrescentam mais melhorias à empresa?

Logo de cara a empresa sentirá uma rápida redução de gastos com afastamento e substituição no quadro de funcionários. Outra melhoria está relacionada à diminuição de queixas, acidentes e lesões, pois com os exercícios estes tipos de problemas serão meras assombrações ao ambiente de trabalho. Por último, e não menos importante, a empresa favorece a sua imagem perante aos empregados, mostrando-se atenta à saúde de seus funcionários.

Posted in Ergonomia, Gestão em Saúde, INFORME PHYSIUS, KINESIOTERAPIA LABORAL, SAÚDE DO TRABALHADOR | Leave a Comment »

Boa relação com colegas de trabalho pode prolongar a vida

Posted by @adrianoslongo em 18/05/2011

Fonte: R7

Pessoas que têm uma boa relação com os colegas de trabalho podem viver mais do que as que não têm essa “base de apoio”, de acordo com uma pesquisa publicada pela American Psychological Association. A importância desse apoio foi mais vista entre aqueles com idades entre 38 e 43 anos.

“O apoio social no trabalho, que poderia representar o quão bem um profissional está integrado no seu contexto de trabalho, tem um forte poder de prever as causas da mortalidade”, diz um trecho do estudo realizado na Universidade de Tel Aviv, em Israel.

Isso quer dizer que entre os homens, por exemplo, a pesquisa concluiu que ter poder de decisão e sensação de controle no ambiente de trabalho pode causar esse “efeito protetor”, ao passo que, entre as mulheres, esse comportamento aumenta o risco de mortalidade.

Para detalhar mais em qual situação o trabalhador se encontrava, os pesquisadores classificaram as bases de apoio como de alto e baixo potencial. No primeiro, os participantes relataram que seus colegas de trabalho eram úteis na solução de problemas e simpáticos. As situações de controle e de poder de decisão também se encaixam nesse grupo quando ajudam o trabalhador a decidir melhor e a usar suas habilidades para realizar as tarefas que lhe são atribuídas.

Para isso, os pesquisadores da Universidade de Tel Aviv examinaram os registros médicos de 820 adultos que foram seguidos durante 20 anos, de 1988 a 2008. A maioria são profissionais de algumas das maiores empresas de finanças, seguros, serviços públicos e de manufatura de Israel, que trabalham quase nove horas por dia. Um terço deles eram mulheres, destas 80% casadas e com filhos, e 45% tiveram pelo menos 12 anos de educação formal.

Entre eles foram avaliados riscos fisiológicos, comportamentais e psicológicos de colesterol total, triglicérides, glicemia, pressão arterial, índice de massa corporal, consumo de álcool, tabagismo, sintomas depressivos, ansiedade e internações prévias.

Perguntado por que o controle do local de trabalho foi positivo para os homens, mas não para as mulheres, o pesquisador Arie Shirom faz um comparativo. Segundo ele, para os trabalhadores que cumprem tarefas manuais (a maioria dos entrevistados), foram encontrados altos níveis de controle em trabalhos normalmente ocupado por homens, ao invés de trabalhos tipicamente ocupados por mulheres.

– Um estudo anterior descobriu que as mulheres que trabalham em empregos manuais, com baixos níveis de controle, correm menos risco de adoecer de estresse.

Posted in Ergonomia, Gestão em Saúde, INFORME PHYSIUS, SAÚDE DO TRABALHADOR | Leave a Comment »

A postura inadequada e os problemas osteomusculares

Posted by @adrianoslongo em 12/05/2011

Estudo desenvolvido na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) aponta que 64,3% de um grupo de funcionários de uma empresa de papel e celulose do Estado de São Paulo apresentou sintomas osteomusculares, ou seja, dor nos ombros, pescoço e também na região lombar. “As dores podem ou não evoluir para doenças mais graves, por isso realizar este tipo de levantamento indica as áreas de produção em que é necessário se pensar programas de prevenção e de reabilitação”, explica a enfermeira do trabalho Thaís de Freitas Pedrini, autora do estudo que teve a orientação da professora Neusa Maria Costa Alexandre.

A enfermeira, com especialização em ergonomia, colheu depoimentos, através de quatro questionários validados cientificamente, em um grupo de 140 profissionais da área de acabamento na empresa. Os voluntários faziam parte de um setor, cujo índice de afastamentos era significativo e a atividade realizada envolvia posturas inadequadas, abaixar-se frequentemente, carregamento de peso e trabalho estático.

No grupo sintomático, a intensidade da dor ficou entre leve a moderada. No entanto, observou-se que houve correlação significativa entre intensidade de dor e incapacidade, quer dizer, quanto maior a dor menor capacidade de desenvolver as atividades. “Todas as questões levantadas indicam para o próximo passo que seria a elaboração de propostas que melhorem as condições de trabalho e contemple a reabilitação desses trabalhadores”, destaca.

Thaís Pedrini enfatiza que, atualmente, a questão da saúde ocupacional tem se constituído um desafio para as indústrias brasileiras, pois um trabalhador debilitado requer tratamentos, muitas vezes demorados. Neste sentido, ela defende uma ação pró-ativa nas empresas para reduzir ou, até mesmo, eliminar os impactos negativos e os custos com assistência médica. Segundo a autora do estudo, um programa de ergonomia seria a forma mais adequada de se solucionar muitos dos problemas e a realização de um mapeamento junto aos trabalhadores consiste em um primeiro passo.

Um programa de ergonomia requer análises detalhadas e pode envolver medidas administrativas, pausa no trabalho e, até mesmo, troca de maquinário, ou seja, custos elevados para o empresário. “Mesmo os programas de ginástica laboral adotados por muitas empresas não devem ser considerados como suficientes. Este tipo de iniciativa é importante e consegue reduzir riscos, mas não basta. É necessário que se analise de forma global e se chegue à solução do problema para favorecer a saúde do trabalhador”, defende.

Posted in Análise Ergonômica do Trabalho, Biomecânica Ocupacional, Ergonomia, Gestão em Saúde, INFORME PHYSIUS, KINESIOTERAPIA LABORAL, Posto de Trabalho Informatizado, SAÚDE DO TRABALHADOR | Leave a Comment »

CNA lança o programa Trabalho Decente – Educação Postural

Posted by @adrianoslongo em 12/05/2011

Fonte: Ascom CNA

O programa lançado no dia 10 de maio pela presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) tem o objetivo de orientar os trabalhadores e produtores rurais sobre as posturas corporais corretas para o exercício das atividades desenvolvidas nas propriedades rurais. O objetivo é prevenir acidentes e lesões de trabalho e, assim, garantir melhor qualidade de vida no campo. “A simples correção da postura na hora de exercitar os trabalhos no campo pode evitar problemas futuros de coluna e nas articulações”, completou. Segundo a fisioterapeuta especialista em ergonomia e uma das coordenadoras do projeto, Cláudia Rolim, “as lesões por esforços repetitivos são os problemas que mais afastam os trabalhadores de suas atividades. Por isso é importante estar sempre com a postura correta, ou seja, aquela que permite ter a liberdade de movimento. Ao falar sobre os equipamentos de proteção individual usados na atividade rural, o engenheiro de Saúde e Segurança no Trabalho, Eduardo Koizumi, explicou que cada equipamento possui a certificação para ser utilizado em determinada atividade e que não pode ser aproveitado para outra. “É muito comum os trabalhadores utilizarem um equipamento de segurança que não é apropriado para o seu trabalho, colocando o profissional em risco”, ressaltou Koizumi. Presente à cerimônia, a diretora da OIT no Brasil, Laís Abramo, ressaltou a importância de programas como o anunciado hoje pela CNA, como forma de garantir a integridade física e psicológica dos trabalhadores. Os conceitos da ergonometria serão apresentados a todos os produtores rurais, por meio de cartilhas e vídeos que serão elaborados pela equipe da CNA.

Posted in Biomecânica Ocupacional, Ergonomia, Gestão em Saúde, INFORME PHYSIUS, SAÚDE DO TRABALHADOR | Leave a Comment »

Normas de ergonomia abrangem várias questões no trabalho

Posted by @adrianoslongo em 26/04/2011

Data: 20/04/2011 / Fonte: Blog do Trabalho

Quando o assunto é ergonomia, engana-se quem acha que ela diz respeito apenas às questões físicas, como equipamentos nos ambientes de trabalho. A médica Leda Leal Ferreira, responsável pelo serviço de ergonomia da Fundacentro, em São Paulo, informa que a ergonomia alcança questões psicológicas como pressão descabida por parte da chefia e jornadas muito longas que podem causar fadigas e estresse.

“A ergonomia trata de assuntos muito mais amplos que as posturas de trabalho e fala uma coisa muito importante: que não é o trabalhador que deve se adaptar ao seu trabalho, é o trabalho que deve se adaptar ao trabalhador”, esclarece.

Segundo a médica, não há diferença ente o físico e o mental. Ela reconhece que, no geral, os estudos ergonômicos focam na parte física, mas isso vem mudando. Como exemplo, cita estudo realizado com petroleiros que teve como foco a forma com que eles lidam com o perigo, que é inerente da atividade.

O chamado estresse no trabalho tem sido uma das causas importantes de afastamento por doença no trabalho, não só no Brasil como no mundo todo. “Algumas categorias de trabalhadores parecem ser mais atingidas que outras, mas não temos condições de fazer um “ranking” das atividades mais atingidas sem cometer graves erros”, informa.

Segundo a Dra. Leda Ferreira, recentemente, a Fundacentro realizou uma pesquisa, de âmbito nacional, junto aos professores de Educação Básica, na qual constatou um alto grau de sofrimento psicológico relacionado ao trabalho. A pesquisa mostrou que muitos professores adoeciam porque não conseguiam realizar o seu trabalho de educadores como gostariam, apesar de se empenharem para isto. “Sentiam-se frustrados e desvalorizados e esses sentimentos, levados ao extremo, os afastava do trabalho”.

“A primeira coisa é compreender o que, no trabalho que fazemos, pode prejudicar nossa saúde física e mental.  O melhor modo de se fazer isto é através de conversas com os nossos colegas, onde procuraremos saber se os problemas que temos são só nossos ou são comuns a vários colegas”, sugere a médica.

A partir daí, na avaliação da médica, torna-se mais fácil construir estratégias para enfrentar esses problemas, o que pode exigir a ajuda de profissionais externos. De qualquer modo, a melhor saída para se enfrentar os problemas decorrentes do trabalho é coletiva e não individual e, quanto maior a união dos trabalhadores, maior será a sua chance de ter melhores condições de trabalho e, conseqüentemente, melhor saúde, física e mental”.

NR 17
A Norma Regulamentadora 17, do Ministério do Trabalho e Emprego, trata da ergonomia e determina o que as empresas devem fazer no campo da ergonomia para preservar saúde e segurança dos trabalhadores. Entre estas condições de trabalho, destaca  o mobiliário, os pesos que os trabalhadores podem manipular, todos os equipamentos  que utilizam, que podem ser tanto ferramentas manuais como máquinas ou computadores, passando pelos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

A norma abrange também os ambientes de trabalho, como a iluminação e a temperatura  e a organização do trabalho, que está relacionada  com a duração e os ritmos de trabalho, com o controle sobre a produção  e com as tarefas que os trabalhadores devem cumprir.

A médica destaca que a NR 17 prevê que os empregadores façam mudanças no trabalho, “que incluem não só mudanças  físicas nos postos de trabalho, quanto mudanças nos modos como o trabalho é dividido e controlado, por exemplo,  com a implantação de pausas”.

Desconhecimento
Na avaliação da Dra. Leda Ferreira, a maioria dos trabalhadores desconhece seus direitos na área de saúde e segurança do trabalho e, portanto, não sabe reivindicá-los.

“Uma medida importante que ajudaria bastante seria   a de se fazer uma ampla divulgação dos direitos dos trabalhadores. Como em qualquer situação em que o trabalhador descubra que seus direitos não estão sendo respeitados, deve procurar seu sindicato, que é o órgão que o representa e que deve tomar as providências necessárias”, sugere.

Posted in Ergonomia, Gestão em Saúde, INFORME PHYSIUS | Leave a Comment »