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Profissionais de Odontologia devem cuidar de suas articulações

Posted by @adrianoslongo em 25/11/2010

Data: 24/11/2010 / Fonte: Revita Proteção

Foto: Arquivo Pessoal
Atualemente um avanço significativo da ergonomia é percebido nos ambientes de trabalho, destacando-se as melhorias nos equipamentos odontológicos. Essa melhora do conforto do dentista, embora significativa, ainda não proporciona um ambiente totalmente livre de posturas incorretas. Em seu consultório as questões an­­tropométricas, psicossociais e ambien­tais devem ser consideradas, para que não ocorra o desenvolvimento de patologias ocupacionais nesse profissional.

Nas tarefas laborais executadas pelos dentistas uma das articulações mais so­brecarregadas são as articulações dos om­bros, destacando-se a articulação glenou­meral. Conforme o médico do Trabalho, Hudson de Araújo Couto, a articulação do ombro é bastante complexa, especialmente o manguito rotador. Seus movimentos permitem ao indivíduo significativas mudanças posturais e posições técnicas. No entanto, todos os movimentos extremos do om­bro somente podem ser executados poucas vezes e contra pequena resistência. Caso con­trário, poderão vir a sofrer de sobrecarga e, consequentemente, originar uma lesão.

Nota-se que uma das estruturas mais sobrecarregadas é o músculo-supraes­pi­nhoso, o qual quando contraído proporciona desconforto na articulação umeral, prejudicando a mobilidade dessa região. Nesse sentido, quando o profissional permanecer estaticamente por muito tempo com o braço afastado, desenvolverá uma sobrecarga significativa também nos tendões e ligamentos.

O estudo de problemas ergonômicos nos layouts odontológicos e sua relação com os profissionais da área têm ­evoluído consideravelmente nos últimos anos, mas, ainda percebemos um número considerá­vel de distúrbios osteomusculares relacio­nados às atividades realizadas por esses profissio­nais. Assim, esses constrangimentos constituem um conjunto de afec­ções oriundas das atividades laborais coti­dianas nas regiões músculo-esqueléticas.

A ergonomia do produto ainda tem mui­to a crescer na área odontológica, bem como a postura adotada por esse profissional ainda requer muitos avanços. No mundo contemporâneo, o dentista ainda executa procedimentos antiergonô­mi­cos em função das suas ferramentas de trabalho. É importante considerar que o profissional de odontologia ­trabalha aproximadamente 10 horas diárias nas mais di­versificadas posições, acarretando sérias conse­quências para o seu sistema articular. Dessa forma, torna-se necessário analisar cuidadosamente a postura desse profissional, especificamente, os danos encontrados na articulação do ombro, a qual é uma das mais utilizadas na atividade, principalmente na regulação da claridade e pega de materiais.

É importante compreender o trabalho do dentista para que possamos transfor­má-lo em uma atividade mais segura, saudável e confortável.

Ombros

O dentista utiliza com frequência várias articulações, destacando a articulação do ombro que tem uma exigência significativa durante as atividades cotidianas. Conforme a fisioterapeuta Eli­sân­gela Cris­cuo­lo e colaboradores, a articulação do ombro é a mais flexível do corpo humano, sendo realizada nos três planos e eixos. Da mesma forma, os au­tores Carrie Hall e Lori Thein Brody descrevem as formações das articulações que com­põem o ombro, as quais são cons­ti­tuídas pelas si­noviais, acromioclavi­cular, es­ter­no­clavicular e glenoumeral, permitindo ao ombro condições de executar movimentos significativos.

A ampla variedade de movimentação do ombro favorece a mobilidade. Por outro lado, quando os li­mites do ser humano não são respeitados e as atividades laborais são realizadas em condições antiergonô­mi­cas, existe a possibilidade de comprometer significativamente a saúde do trabalhador, especialmente a do dentista que tem uma utilização considerável dessa articulação. Hall e Brody alertam ainda que trabalhos realizados com braços suspensos poderão comprometer a integridade dessa articulação.

Segundo o pesquisador Itiro Iida, o om­bro é formado por um conjunto de articu­lações que funcionam de forma harmônica com diversos tendões e músculos, em que a contração sincronizada ­desses músculos proporciona uma alta mobili­za­ção do úmero. Assim, muitas lesões podem ocorrer, principalmente, quan­do o braço for elevado acima dos ombros, especialmente nos movimentos excessivos de ab­du­ção acima de 90º graus. Essa situação po­derá originar um quadro clínico de bur­site subacromial, devido à compressão man­tida e repetitiva nesse local.

Alguns autores estrangeiros relatam que a região lombar e a articulação do ombro são consideradas as de maiores in­cidência de queixas dos dentistas, resultando um número expressivo de faltas ao trabalho.

Segundo Couto, movimentos vigorosos e repetidos dos membros superiores, com os braços acima do nível dos ombros, acarretam o pinçamento do tendão do músculo-supraespinhoso entre a cabeça do úmero e o ligamento coraco-acromial, resultando em isquemia, inflamação e dor. Assim, a repetição do movimento leva à calcificação, ocasionando a inflamação, principalmente quando a elevação ocorre acima de 45 graus, conforme a figura Ângulo de conforto da articulação do ombro.

Autores: Pedro Ferreira Reis e Antonio Renato Pereira Moro

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Guia orienta análise de acidentes de trabalho

Posted by @adrianoslongo em 17/11/2010

Fonte: Redação Revista Proteção

Há dois anos, um convênio firmado entre o Ministério da Previdência Social (MPS) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), deu origem a um sistema de referência em análise e prevenção do acidente do trabalho no país, o projeto Sirena. A proposta inicial foi de estimular a troca de informações entre auditores fiscais, como um grande banco de dados, tornando ativa e presente essa busca por conhecimento na área. As Superintendências Regionais do Trabalho recebem, a cada dois meses, dados relativos a todos os acidentes de trabalho notificados, que permitem a intensificação das análises das ocorrências, a fim de que os fatores relacionados a acidentes sejam eliminados ou reduzidos. A novidade agora é a criação de uma Nota Técnica dirigida a empresas e auditores que poderá ser lançada em novembro. O texto virá acompanhado de um Guia de Análise do Acidente de Trabalho, organizado pelo Departamento de Saúde e Segurança no Trabalho da Secretaria de Inspeção do Trabalho do MTE. Confira o conteúdo do guia no site Proteção.

http://www.protecao.com.br/_system/scripts/download.php?file=upload/protecao_materiaarquivo/267.pdf

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Saúde ocupacional preocupa servidores públicos

Posted by @adrianoslongo em 09/11/2010

 
Data: 28/10/2010 / Fonte: Agência Brasil

O principal motivo para comemorar em 28 de outubro o Dia do Servidor Público é a participação dos trabalhadores nas negociações coletivas, disse o secretário-geral da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), Sebastião Soares. A garantia foi formalizada em junho, quando o Brasil confirmou a adesão à Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Outras reivindicações, no entanto, têm marcado a relação da categoria com o governo. Para Soares, a questão mais grave é a falta de servidores. “Apesar do aumento de concursos e de um aparente inchaço da máquina pública, o Brasil tem número reduzido de servidores em comparação a outros países”, disse, referindo-se a uma estimativa que relaciona o número de servidores ao valor do Produto Interno Bruto (PIB) de cada país. Isso ocorreria, segundo ele, não pela falta de concursos, mas por causa dos baixos salários, das más condições de trabalho e da falta de planos de carreira em setores como saúde, educação, ciência e tecnologia e nos órgãos de fiscalização. “A não ser em ilhas de exceção, os concursos estão aquém do pagamento de mercado”, afirmou.

Saúde

A CSPB disse ter apurado um crescimento nos níveis de estresse, suicídio, alcoolismo e outras doenças relacionadas ao trabalho. O tratamento correto desses problemas seria dificultado pela falta de estatísticas nacionais sobre o assunto. De acordo com o ministério, há dois anos vem sendo implementada uma política de atenção à saúde do servidor baseada em assistência médica, perícia, promoção e vigilância dos ambientes de trabalho. Com as três unidades que serão inauguradas ainda nesta semana, o Subsistema de Atenção à Saúde do Servidor contará com 16 unidades estaduais. Sobre as estatísticas, garantiu que está sendo implementado um sistema em que serão lançadas fichas com informações sobre a saúde de cada servidor.

Salários

Soares citou também a falta de médicos em hospitais públicos e a dificuldade que os professores têm em garantir o piso mínimo da categoria, de R$ 900. “Fizemos pesquisa no Maranhão, que mostrou uma situação em que muitos professores sonham em se aposentar para ganhar pelo menos um salário mínimo, pois recebem menos trabalhando”, disse.

Consultado pela Agência Brasil, o Ministério do Planejamento respondeu, por meio da assessoria de imprensa, que não há “qualquer fundamento nessas posições manifestadas pela CSPB”. Informou que concedeu aumentos acima dos da iniciativa privada para reter os funcionários que ingressavam na carreira pública. “Até recentemente as pessoas faziam concurso para entrar no serviço público em busca apenas de estabilidade. Hoje não”, respondeu a assessoria por e-mail.

O ministério explicou que o servidor tem tabelas de remuneração claras e sistemas de promoção e progressão por mérito e que, nos últimos três anos, foram firmados 48 acordos com entidades representativas dos servidores, concedendo reajustes que chegaram a 400%. Segundo Sebastião Soares, o ganho salarial se restringiu a alguns órgãos do Executivo e do Judiciário.

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