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Centro de estudos em saúde do trabalhador completa 25 anos

Posted by @adrianoslongo em 23/12/2010

Data: 15/12/2010 / Fonte: Informe Escola Nacional de Saúde Pública

Em comemoração aos 25 anos de sua criação, o Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh) da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) recebeu em 13 de dezembro, a fundadora Anamaria Testa Tambellini para a palestra Relação: produção, ambiente e saúde. Ana assumiu a responsabilidade dos estudos para a formação do Cesteh e trouxe para a Fiocruz a possibilidade de construir um campo de estudos da saúde, do trabalho e ambiente, inaugurando o Centro em dezembro de 1985. No evento de comemoração foi lançado o Caderno de Resumos da Primeira Mostra de Pesquisa Ensino e Ações do Cesteh (Mopeac), realizada em 2009. A publicação estará disponível na Biblioteca Multimídia da Ensp.

Segundo o vice-coordenador de Ensino e Pesquisa do Cesteh, Sergio Rabelo, a ideia do evento foi analisar o histórico da saúde do trabalhador e as perspectivas para a rede nacional. “Discutimos desde questões que envolvem a criação do Cesteh até onde estamos e as perspectivas no que se refere à melhoria da rede nacional de saúde do trabalhador, além da questão dos centros de referência em saúde do trabalhador dos estados. Também abordamos a questão da inserção dessa temática de saúde, trabalho e ambiente no Sistema Único de Saúde; a melhoria do diagnóstico laboratorial e assistencial na identificação dos agravos decorrentes da exposição a agentes químicos, físicos e biológicos, entre outros. Existem muitas questões para serem discutidas e melhoradas”.

Mostra gera publicação

Com 40 trabalhos apresentados, a primeira Mostra de Pesquisa Ensino e Ações do Cesteh (Mopeac) representou grande aproximação e intercâmbio entre as pesquisas e grupos de trabalho do Centro e da Ensp. Rabelo explicou que os trabalhos, todos apresentados de forma oral em sessões temáticas e avaliados por um comitê científico de fora da Fiocruz, também foram subdivididos em diferentes áreas nessa publicação. “Uma primeira área foi dirigida principalmente à caracterização de condições de trabalho, com ênfase na avaliação de exposições ocupacionais e ambientais e de seus efeitos sobre a saúde, a partir da toxicologia. A essa mesma área também foram atreladas experiências relativas à atenção da saúde desempenhadas pelo ambulatório do Cesteh”, disse.

“A segunda grande subárea”, detalhou Rabelo, “enfocou os aspectos relativos às dimensões ou questões sociais e subjetiva da saúde do trabalhador, como a organização e intensificação do trabalho, o regime do trabalho e o desgaste dos trabalhadores. Uma terceira vertente ficou relacionada à promoção da saúde voltada para o mundo do trabalho. Questões socioambientais e fatores socioeconômicos inerentes a esse tema também foram tratados por diferentes abordagens teórico-metodológicas, sobretudo no que se refere às questões de informação, educação, comunicação e coprodução de saberes. Por fim, o quarto eixo do trabalho se referiu às questões de educação e formação de saúde do trabalhador no stricto e no lato sensu”.

Sergio concluiu dizendo que, com a Mopeac, foi possível fazer uma grande avaliação do potencial das ações desempenhadas no Cesteh e também melhorar a integração entre os pesquisadores com um olhar interno dos processos. Logicamente, em um segundo momento, pretendemos otimizar questões de cooperação nacional, ou seja, com instruções brasileiras coirmãs, mas também com instituições internacionais”.

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ÁREA CALÇADISTA FOCALIZA ERGONOMIA

Posted by @adrianoslongo em 16/12/2010

Área calçadista focaliza ergonomia
Data: 14/12/2010 / Fonte: Revista Proteção

Rio Grande do Sul – Uma comissão tripartite voltada para a discussão da ergonomia na indústria calçadista foi criada no Rio Grande do Sul e pretende trazer avanços para o setor. “Va­mos, de forma consensuada, evoluir pa­ra os outros campos da Ergonomia, co­mo a organização do trabalho”, acredita o auditor fiscal da SRTE/RS, Paulo Antonio Barros Oliveira. Há a perspectiva de que os resultados do trabalho sejam levados pela representação dos empregadores e dos trabalhadores para os demais estados do País.

Por enquanto, um dos objetivos do grupo é produzir orientações e um manual, como fez a comissão de máquinas e equipamentos nos locais de trabalho. “Este manual de procedimentos trará tranqui­lidade tanto para a indústria como para os trabalhadores, que terão uma base para pautar-se quanto ao tema”, avalia o diretor da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), Rogério Dreyer. Uma próxima etapa será transformar esses procedimentos em uma norma específica.

A ergonomia atualmente nas empresas de calçados já tem um cenário diferente. Não se defende mais posições fixas no trabalho. “Esta comissão é resultado deste con­senso. Hoje já são poucas as que mantêm o velho e desgastado paradigma do tra­balho fixo de pé. E estas, lamentavelmente, via judicial, vão ter que modificar sua forma de produzir. O bom é que esta fase está sendo vencida e com a colabora­ção das direções das representações em­presariais”, conta Oliveira.

Leia na íntegra na Edição 228 da Revista Proteção.

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ABNT publica Norma de Sistema de Gestão de SST

Posted by @adrianoslongo em 07/12/2010

Data: 02/12/2010 / Fonte: Redação Revista Proteção

  A ABNT/CEE-109 (Comissão de Estudo Especial de Segurança e Saúde Ocupacional da Associação Brasileira de Normas Técnicas) aprovou em 1º de dezembro a Norma NBR 18801 de Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional – Requisitos. A real prevenção de acidentes depende de uma gestão eficaz. Uma empresa que não realiza um planejamento das políticas e programas de SST, é o mesmo que uma companhia sem um departamento administrativo. 

A Comissão de Estudo foi lançada em 2002, reativada em 2008 e contou com o empenho de mais de 90 especialistas na confecção do documento. O Inmetro participou das discussões do grupo, o que sugere que a NBR poderá tornar-se, na sequência, certificável. Alguns dos referenciais da norma são a normativa internacional OHSAS 18001 (Occupational Health and Safety Assessment Series) e as Diretrizes sobre Sistemas de Gestão de SST da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Entretanto, a primeira NBR vai além e busca levar em conta peculiaridades da realidade brasileira e das micro e pequenas empresas. A norma engloba o gerenciamento dos processos em questões de SST, estimulando a melhoria contínua das condições de trabalho e contribuindo para a redução de custos, riscos, acidentes e doenças ocupacionais. “Será uma ferramenta básica para análise da cultura empresarial e terá impactos na questão do FAP, podendo aumentar ou diminuir o seguro acidente do trabalho”, afirmou o assessor da Secretaria de Inspeção do Trabalho, Domingos Lino.

“É uma norma técnica nacional que no atual mundo globalizado e competitivo, garante a melhoria contínua das condições e ambientes do trabalho, otimiza a eficiência operacional, identifica a produtividade, redução de custos e de riscos acentuados, de acidentes e doenças do trabalho, garantindo o gerenciamento integral do processo, pois agrega valor, com embasamento humanístico. A norma foi idealizada para ser aplicada pelos diferentes segmentos produtivos: micro, pequena, média e grande empresa e levou também em consideração as diferenças culturais e conhecimentos técnicos relacionadas a SST, como também as dimensões continentais do nosso país”, afirmou o coordenador da Comissão de Estudos da ABNT, Leonídio Francisco Ribeiro Filho.

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