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Dor no pescoço é vice–campeã de reclamações no trabalho

Posted by @adrianoslongo em 25/05/2011

A dor no pescoço é vice-campeã de reclamações nos locais de trabalho. A campeã é a dor nas costas. Nos Estados Unidos, por exemplo, pacientes crônicos têm direito a reduzir atividades que possam agravar o quadro e a acomodações apropriadas no ambiente profissional. De acordo com o ortopedista Gilberto Anauate, do Hospital Santa Paula (SP), a dor no pescoço não é causada apenas pela má postura, podendo ser um problema emocional.

“O estresse pode ser o grande vilão da cervicalgia em grande parte dos casos. Os músculos localizados atrás do pescoço têm de estar sempre tensos para suportar a parte de cima do corpo. Quando eles trabalham além da conta, sofrendo contrações constantes de fundo nervoso, a dor é inevitável. Inclusive, pode ser irradiada para os ombros ou ainda resultar em dor de cabeça”, diz o médico.

O ortopedista afirma que, por apresentar grande mobilidade em relação ao restante da coluna, a região cervical está mais sujeita a dores e contraturas musculares devido à friagem e, principalmente, episódios de alta tensão psicológica. Uma vez diagnosticada a raiz do problema, Anauate orienta o paciente a buscar ajuda especializada.

“Cada vez mais surgem recursos terapêuticos que podem amenizar a dor no pescoço. O paciente pode ser orientado a seguir um tratamento à base de anti-inflamatórios e relaxantes musculares, ou mesmo a buscar terapias complementares, como a acupuntura. O ideal é que seja feita uma investigação personalizada”. O médico faz ainda um alerta: “Ninguém pode se acostumar com a dor. Se ela começar a irradiar para os braços, ou se o paciente começar a sentir `pinçadasÂ’ no pescoço, é necessário uma investigação diagnóstica mais detalhada”.

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Ginástica laboral combate o absenteísmo dos colaboradores

Posted by @adrianoslongo em 18/05/2011

A ginástica laboral tem obtido excelentes resultados para as empresas que a adotam como atividade para seus funcionários. Após encerrar o trabalho de ginástica laboral em uma empresa, alguns números me chamaram atenção. Entre eles, o que mais se destacava era a queda da quantidade de funcionários com absenteísmo, pois do início do trabalho em 1999, até o final em 2005, a redução do absenteísmo na vida dos colaboradores caiu para 48,5%.

O retrato da queda do problema na empresa foi significativo. Sabe-se que o absenteísmo é a ausência temporária do colaborador no ambiente de trabalho por motivo de doença. Trata-se do principal alvo de combate de muitas empresas, porque é o ponto de partida para o desencadeamento de situações negativas no ambiente de trabalho como desorganização de atividades, limitação de desempenho e queda de qualidade dos serviços. Melhor dizendo, afeta diretamente os resultados das companhias e gera custos inestimáveis.

Só para reforçar esses pontos, recentemente a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) divulgou pesquisa que aponta o absenteísmo como principal protagonista na lista de motivos de falta de funcionários nas empresas.

Portanto, esse verdadeiro inimigo do ambiente de trabalho (absenteísmo) tem que ser combatido. E, por isso, a ginástica laboral pode ser a válvula de escape para começar a livrar-se de vez desse problema.

Os benéficos proporcionados pela prática de exercícios da ginástica laboral durante a jornada de trabalho estão relacionados em bens fisiológicos, psicológicos, sociais e, claro, empresarias. Na parte fisiológica a realização dos exercícios promove a sensação de disposição e bem-estar para a jornada de trabalho. 

Propicia maior flexibilidade, força, coordenação, ritmo, agilidade e resistência. Ou seja, já compõe fatores que resultam na maior mobilidade e melhora de postura.

Na questão psicológica, a ginástica laboral melhora a autoestima, aumenta a motivação para novas rotinas, combate tensões, ajuda fortemente na atenção e concentração para o desempenho das atividades. Seguindo a linha dessas melhorias, a parte social também terá saldos positivos: já que favorece o relacionamento entre os colaboradores e fomenta o trabalho em equipe.

Assim, fazendo uma análise de todos os benefícios que a ginástica laboral traz aos funcionários, em diferentes pontos, fica claro o que a implementação das atividades pode causar.

Mas quando citei as melhorias, também destaquei o lado empresarial. Aliás, tudo que já foi descrito alteraria, e muito, o ambiente na empresa. Porém, quais seriam esses pontos que só acrescentam mais melhorias à empresa?

Logo de cara a empresa sentirá uma rápida redução de gastos com afastamento e substituição no quadro de funcionários. Outra melhoria está relacionada à diminuição de queixas, acidentes e lesões, pois com os exercícios estes tipos de problemas serão meras assombrações ao ambiente de trabalho. Por último, e não menos importante, a empresa favorece a sua imagem perante aos empregados, mostrando-se atenta à saúde de seus funcionários.

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Boa relação com colegas de trabalho pode prolongar a vida

Posted by @adrianoslongo em 18/05/2011

Fonte: R7

Pessoas que têm uma boa relação com os colegas de trabalho podem viver mais do que as que não têm essa “base de apoio”, de acordo com uma pesquisa publicada pela American Psychological Association. A importância desse apoio foi mais vista entre aqueles com idades entre 38 e 43 anos.

“O apoio social no trabalho, que poderia representar o quão bem um profissional está integrado no seu contexto de trabalho, tem um forte poder de prever as causas da mortalidade”, diz um trecho do estudo realizado na Universidade de Tel Aviv, em Israel.

Isso quer dizer que entre os homens, por exemplo, a pesquisa concluiu que ter poder de decisão e sensação de controle no ambiente de trabalho pode causar esse “efeito protetor”, ao passo que, entre as mulheres, esse comportamento aumenta o risco de mortalidade.

Para detalhar mais em qual situação o trabalhador se encontrava, os pesquisadores classificaram as bases de apoio como de alto e baixo potencial. No primeiro, os participantes relataram que seus colegas de trabalho eram úteis na solução de problemas e simpáticos. As situações de controle e de poder de decisão também se encaixam nesse grupo quando ajudam o trabalhador a decidir melhor e a usar suas habilidades para realizar as tarefas que lhe são atribuídas.

Para isso, os pesquisadores da Universidade de Tel Aviv examinaram os registros médicos de 820 adultos que foram seguidos durante 20 anos, de 1988 a 2008. A maioria são profissionais de algumas das maiores empresas de finanças, seguros, serviços públicos e de manufatura de Israel, que trabalham quase nove horas por dia. Um terço deles eram mulheres, destas 80% casadas e com filhos, e 45% tiveram pelo menos 12 anos de educação formal.

Entre eles foram avaliados riscos fisiológicos, comportamentais e psicológicos de colesterol total, triglicérides, glicemia, pressão arterial, índice de massa corporal, consumo de álcool, tabagismo, sintomas depressivos, ansiedade e internações prévias.

Perguntado por que o controle do local de trabalho foi positivo para os homens, mas não para as mulheres, o pesquisador Arie Shirom faz um comparativo. Segundo ele, para os trabalhadores que cumprem tarefas manuais (a maioria dos entrevistados), foram encontrados altos níveis de controle em trabalhos normalmente ocupado por homens, ao invés de trabalhos tipicamente ocupados por mulheres.

– Um estudo anterior descobriu que as mulheres que trabalham em empregos manuais, com baixos níveis de controle, correm menos risco de adoecer de estresse.

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A postura inadequada e os problemas osteomusculares

Posted by @adrianoslongo em 12/05/2011

Estudo desenvolvido na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) aponta que 64,3% de um grupo de funcionários de uma empresa de papel e celulose do Estado de São Paulo apresentou sintomas osteomusculares, ou seja, dor nos ombros, pescoço e também na região lombar. “As dores podem ou não evoluir para doenças mais graves, por isso realizar este tipo de levantamento indica as áreas de produção em que é necessário se pensar programas de prevenção e de reabilitação”, explica a enfermeira do trabalho Thaís de Freitas Pedrini, autora do estudo que teve a orientação da professora Neusa Maria Costa Alexandre.

A enfermeira, com especialização em ergonomia, colheu depoimentos, através de quatro questionários validados cientificamente, em um grupo de 140 profissionais da área de acabamento na empresa. Os voluntários faziam parte de um setor, cujo índice de afastamentos era significativo e a atividade realizada envolvia posturas inadequadas, abaixar-se frequentemente, carregamento de peso e trabalho estático.

No grupo sintomático, a intensidade da dor ficou entre leve a moderada. No entanto, observou-se que houve correlação significativa entre intensidade de dor e incapacidade, quer dizer, quanto maior a dor menor capacidade de desenvolver as atividades. “Todas as questões levantadas indicam para o próximo passo que seria a elaboração de propostas que melhorem as condições de trabalho e contemple a reabilitação desses trabalhadores”, destaca.

Thaís Pedrini enfatiza que, atualmente, a questão da saúde ocupacional tem se constituído um desafio para as indústrias brasileiras, pois um trabalhador debilitado requer tratamentos, muitas vezes demorados. Neste sentido, ela defende uma ação pró-ativa nas empresas para reduzir ou, até mesmo, eliminar os impactos negativos e os custos com assistência médica. Segundo a autora do estudo, um programa de ergonomia seria a forma mais adequada de se solucionar muitos dos problemas e a realização de um mapeamento junto aos trabalhadores consiste em um primeiro passo.

Um programa de ergonomia requer análises detalhadas e pode envolver medidas administrativas, pausa no trabalho e, até mesmo, troca de maquinário, ou seja, custos elevados para o empresário. “Mesmo os programas de ginástica laboral adotados por muitas empresas não devem ser considerados como suficientes. Este tipo de iniciativa é importante e consegue reduzir riscos, mas não basta. É necessário que se analise de forma global e se chegue à solução do problema para favorecer a saúde do trabalhador”, defende.

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CNA lança o programa Trabalho Decente – Educação Postural

Posted by @adrianoslongo em 12/05/2011

Fonte: Ascom CNA

O programa lançado no dia 10 de maio pela presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) tem o objetivo de orientar os trabalhadores e produtores rurais sobre as posturas corporais corretas para o exercício das atividades desenvolvidas nas propriedades rurais. O objetivo é prevenir acidentes e lesões de trabalho e, assim, garantir melhor qualidade de vida no campo. “A simples correção da postura na hora de exercitar os trabalhos no campo pode evitar problemas futuros de coluna e nas articulações”, completou. Segundo a fisioterapeuta especialista em ergonomia e uma das coordenadoras do projeto, Cláudia Rolim, “as lesões por esforços repetitivos são os problemas que mais afastam os trabalhadores de suas atividades. Por isso é importante estar sempre com a postura correta, ou seja, aquela que permite ter a liberdade de movimento. Ao falar sobre os equipamentos de proteção individual usados na atividade rural, o engenheiro de Saúde e Segurança no Trabalho, Eduardo Koizumi, explicou que cada equipamento possui a certificação para ser utilizado em determinada atividade e que não pode ser aproveitado para outra. “É muito comum os trabalhadores utilizarem um equipamento de segurança que não é apropriado para o seu trabalho, colocando o profissional em risco”, ressaltou Koizumi. Presente à cerimônia, a diretora da OIT no Brasil, Laís Abramo, ressaltou a importância de programas como o anunciado hoje pela CNA, como forma de garantir a integridade física e psicológica dos trabalhadores. Os conceitos da ergonometria serão apresentados a todos os produtores rurais, por meio de cartilhas e vídeos que serão elaborados pela equipe da CNA.

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