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Archive for the ‘Gestão em Saúde’ Category

Saúde alerta sobre lesões causadas por movimentos repetitivos no trabalho

Posted by @adrianoslongo em 01/03/2012

 A Secretaria de Estado Saúde fez nesta quarta-feira (29) – Dia Internacional de Prevenção às LER/Dort – um alerta sobre os riscos para a saúde decorrentes do trabalho. A secretaria lembra que as atividades desempenhadas e as condições dos postos de trabalho influenciam diretamente na saúde do trabalhador e, caso sejam inadequadas, podem causar problemas sérios à integridade física e mental. O Dia Internacional de Prevenção às LER/Dort foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e ocorre sempre no último dia de fevereiro de cada ano. Países industrializados, como Inglaterra, Japão, Estados Unidos e Austrália, já registraram epidemias de Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. No Brasil, o número de casos cresce a cada ano. “Doenças relacionadas ao trabalho evoluem de forma lenta e progressiva. Por isso é necessário realizar um diagnóstico precoce, possibilitando um tratamento eficaz e evitando a ocorrência de possíveis sequelas que dificultam a vida profissional da pessoa”, afirmou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. No Paraná a situação é de alerta. De 2006 a 2011 foram notificados 302 casos de LER/Dort. Curitiba e Região Metropolitana lideram o ranking estadual, com 145 ocorrências. Em seguida vem a região de Londrina, que apresentou 100 casos neste mesmo período. Em relação à faixa etária, a incidência é maior entre trabalhadores de 30 a 49 anos, que representaram 63% do total de casos. “Os dados demonstram que quanto maior o tempo de exposição do trabalhador a um determinado fator de risco, mais rápido esse tipo de doença se desenvolve”, constatou o diretor do Centro Estadual de Saúde do Trabalhador, José Lúcio dos Santos. Com a implantação da Política Estadual de Saúde do Trabalhador, construída a partir dos 22 ciclos de debates realizados em 2011, o Estado conta com estruturas regionais que fazem um acompanhamento dos casos de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho de forma focal. São nove Centros de Referências Especializados em Saúde do Trabalhador e 22 núcleos regionais em funcionamento no Paraná. As LER/Dort são síndromes que afetam o sistema músculo-esquelético e se caracterizam por como dor crônica, fadiga muscular e parestesia (formigamento) nos membros superiores, ombro e pescoço. Esses agravos também podem ocasionar problemas psicológicos, visto que o afastamento temporário ou permanente das funções pode prejudicar o bem-estar mental do trabalhador. “Essas Lesões e Distúrbios atingem várias categorias profissionais, contudo a preocupação é maior no setor industrial, principalmente nas linhas de produção, onde são comuns jornadas de trabalho longas e com repetição de movimentos”, explicou o diretor do Centro Estadual de Saúde do Trabalhador, José Lúcio dos Santos. Neste ano o Ministério da Saúde lançou o “Protocolo de Dor Associada ao Trabalho” que contém orientações direcionadas a profissionais de saúde sobre os procedimentos da assistência ao trabalhador. O protocolo pode ser acessado no link www.sesa.pr.gov.br/arquivos/File/Protocolo_LER_DORT.pdf

Confira os fatores de risco para o desenvolvimento de LER/Dort:

– Trabalho automatizado, sob pressão, em que trabalhador não tem controle sobre suas atividades (caixa, digitador, operador de telemarketing e outros);

– Obrigatoriedade de manter o ritmo acelerado para garantir a produção;

 – Trabalho fragmentado, em que cada um exerce uma única tarefa de forma repetitiva (linha de produção);

 – Trabalho rigidamente hierarquizado, sob pressão permanente das chefias;

 – Número insuficiente de funcionários;

 – Jornadas prolongadas de trabalho, com frequente realização de horas extras;

– Ausência de pausas em ambientes frios, com ruídos e mal ventilados.

 – Mobiliário inadequado (cadeiras, mesas etc.) que obriga a adoção de posturas incorretas do corpo durante a jornada de trabalho

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Trabalho noturno aumenta o risco de diabetes

Posted by @adrianoslongo em 04/01/2012

Fonte: Revista Época

Pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, afirmam que o trabalho noturno pode ser um fator de risco para desenvolver diabetes tipo 2. O estudo, liderado pelo professor de nutrição e epidemiologia Frank Hu, foi feito com 177 mil mulheres americanas. Elas foram divididas em dois grupos: um de voluntárias que trabalhavam à noite e outro que trabalhava durante o dia. As mulheres que cumpriam jornadas noturnas tinham risco 5% maior de desenvolver diabetes, segundo a pesquisa. Entre as que trabalham nesse período há décadas, o risco aumentou 60% em relação às funcionárias que cumpriam jornadas diurnas. O estudo foi publicado na revista científica PLoS Medicine. No Brasil, 15 milhões de pessoas trabalham no período noturno, segundo estimativa do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo, baseada em dados do Ministério do Trabalho. Médicos e cientistas já haviam alertado em estudos anteriores sobre o maior risco para doenças cardíacas, depressão e obesidade em pessoas que trabalham à noite ou em turnos irregulares. O diabetes é causado por uma deficiência do organismo, que não consegue produzir insulina, o hormônio que regula o nível de açúcar no sangue. O tipo 2 se desenvolve na vida adulta, principalmente em decorrência da má alimentação e do excesso de peso. Nesse caso, a pessoa que faz um planejamento alimentar e exercícios físicos pode não precisar do uso de insulina ou outras medicações. A diabetes é uma doença grave, que pode causar cegueira e até a morte. Segundo o estudo, o risco de desenvolver diabetes é maior se a pessoa não dorme quando sente necessidade, se não dorme tempo suficiente e, principalmente, se mantêm horários irregulares nos trabalhos noturnos (dias alternados, por exemplo). Esses fatores podem prejudicar o metabolismo e alterar com a capacidade do organismo de usar a insulina e processar açúcar no sangue. Além disso, as calorias ingeridas à noite são mais difíceis de serem digeridas e são armazenadas no corpo em forma de gordura. O aumento de peso é um dos fatores de risco do diabetes tipo 2. A auxiliar de limpeza Zilá dos Santos, de 51 anos, descobriu que tem diabetes há cinco anos. Ela trabalha à noite desde 1997. Não há provas de que a doença tenha associação direta com o turno de Zilá, mas ela relata levar uma rotina desregrada, sem horários certos para comer e dormir – um dos fatores de risco considerados pelos pesquisadores no estudo americano. “Trabalho dias alternados. É muito complicado manter um horário fixo para se alimentar ou dormir”, afirma Zilá.

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LER/DORT: o que é, como tratar e como prevenir

Posted by @adrianoslongo em 31/08/2011

A sigla LER significa lesões por esforços repetitivos, sendo também denominada como distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho – DORT. São doenças caracterizadas pelo desgaste de estruturas do sistema músculo-esquelético que atingem várias categorias profissionais.

Geralmente são causadas por movimentos reincidentes e contínuos com consequente sobrecarga dos nervos, músculos e tendões. O esforço excessivo, má postura, stress, condições desfavoráveis de trabalho também contribuem para o aparecimento da LER.

Vale mencionar que as doenças relacionadas ao trabalho têm implicações legais que atingem a vida do cidadão. O seu reconhecimento é regido por normas e legislações específicas a fim de garantir a saúde e os direitos dos trabalhadores.

Assim, os chamados “direitos da personalidade” protegem a integridade física da pessoa (artigos 5º, da CF/88 e 11 a 21 do CC/2002), assim como asseguram medidas que reduzam os riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança (artigos 7º, XXII, da CF/88, 157 da CLT e NR-17 do MTE).

Neste sentido, se o trabalhador perceber sinais de LER deve procurar um médico e paralisar imediatamente as suas atividades. Outro passo importante é dar atenção à ergonomia, melhorando as suas condições de trabalho.

Todavia, reconhecida por perícia a doença ocupacional, bem como comprovado o nexo de causalidade (ligação) e a conduta culposa da empresa (caso não adote medidas eficazes para preservar a saúde do empregado), caberá ao trabalhador ingressar com uma Reclamação Trabalhista pleiteando uma indenização por danos materiais e, dependendo da situação, morais.

Nesta indenização será analisado se a doença realmente foi oriunda das atividades realizadas na empresa, se ocorreu redução ou incapacidade para o trabalho, se a moléstia tem cura e se houve alguma espécie de constrangimento ou humilhação passível de danos morais.

Inclusive, caso fique demonstrado que o trabalhador não tenha mais condições de trabalho, poderá ser arbitrada pelo Poder Judiciário uma pensão mensal, suficiente para manter a subsistência do empregado.

Em razão disso, as empresas devem manter um programa visando reduzir os riscos inerentes às atividades laborais e investir em ações preventivas, tais como: ergonomia, aquisição de equipamentos de proteção individual (EPIs), contratação de profissionais de segurança do trabalho e adoção de medidas de cautela pertinentes a sua área de atuação.

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Resolução reafirma a competência do fisioterapeuta para a prática da ginástica laboral

Posted by @adrianoslongo em 11/08/2011

Considerada uma importante ferramenta no combate às LER/DORT (Lesões por Esforço Repetitivo/Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho) dentro do ambiente laboral, a ginástica laboral tem sido uma das práticas de prevenção mais adotadas pelas empresas. No entanto, a questão reacende uma antiga discussão no mundo prevencionista: a que profissional compete a prática desta atividade?

No dia 14 de junho, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional publicou no Diário Oficial da União sua Resolução 385 que reafirma a competência do fisioterapeuta para a prática da ginástica laboral. Segundo Wilen Heil, fisioterapeuta e conselheiro do Coffito, além de atender a um antigo clamor da categoria, a medida procurou reforçar a ideia de que o fisioterapeuta é o profissional legitimado para utilizar este recurso não só com fins terapêuticos, mas também como medida de prevenção e promoção de saúde. “O fisioterapeuta utiliza a ginástica laboral com uma visão muito mais focada na questão ergonômica e na prevenção de problemas ergonômicos”, contextualiza Wilen.

A resolução concede o direito de uso desta ferramenta a todos os fisioterapeutas, destacando que a ginástica laboral, quando exercida por este profissional, é uma atividade inerente à saúde físico-funcional das pessoas que se encontram na relação de trabalho, independente de sua circunstância. O texto ainda enfatiza que o fisioterapeuta, em virtude de sua formação, levará em conta as condições ergonômicas do posto de trabalho, a eleição e aplicação dos exercícios individuais ou em grupo.

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Qualidade de vida no trabalho diminui absenteísmo

Posted by @adrianoslongo em 09/08/2011

Os pesquisadores dinamarqueses Jaana Kuoppala e Anne Lamminpaa comandaram uma pesquisa publicada na revista Journal Occupational Medicine, que demonstrou os benefícios dos programas de ginástica laboral: redução de 22% nas faltas ao trabalho, aumento em 38% na motivação para exercer as atividades e redução de estresse em 40%.

Nos últimos 20 anos, cresceu progressivamente as Lesões por Esforços Repetitivos e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT), que são um conjunto de síndromes (quadros clínicos, patologias, doenças) que atacam os nervos, músculos e tendões, juntos ou separadamente. A LER/DRT é resultado da combinação da sobrecarga das estruturas anatômicas do sistema osteomuscular com a falta de tempo para sua recuperação. Tanto a utilização excessiva de determinados grupos musculares em movimentos repetitivos (digitação, por exemplo), como a permanência de determinados segmentos do corpo em uma mesma posição por período de tempo prolongado, podem ocasionar a sobrecarga que permite o aparecimento da doença. Fatores emocionais, também interferem de forma significativa no aparecimento da síndrome.

Programas de Ginástica Laboral têm sido implementados com grande freqüência nas empresas como um método de prevenção da LER/DORT, visando à promoção da saúde e à melhora das condições de trabalho. “O Programa Regular de Ginástica Laboral é composto por exercícios físicos aplicados durante a jornada de trabalho, com duração de 10 a 15 minutos, que tem como objetivo compensar o esforço exigido pela atividade laboral. Assim, a ginástica laboral atua no sentido de criar as condições para que as estruturas corporais mantenham o equilíbrio necessário para a manutenção da saúde”, explica Luiz Camillo, diretor técnico da CAES Esporte e Saúde, empresa especializada em implantar programas de ginástica laboral nas empresas.

Benefícios

A ginástica laboral traz para os funcionários não apenas a redução do risco de adquirir LER/DORT, mas também ganhos como melhora no padrão postural e mobilidade articular, maior integração social e redução do nível de estresse. “Durante as sessões aplicamos exercícios de alongamento, exercícios com bastão, bolinhas, entre outros aparatos que ajudam no pleno aproveitamento do movimento”, completa Camillo.

O investimento feito pelas empresas na contratação de programas de ginástica laboral é revertido, principalmente, em ganho de produtividade. As empresas também registram diminuição de custos de assistência médica, redução nos acidentes de trabalho e nas faltas dos colaboradores, além de estarem protegidas legalmente contra possíveis processos de empregados por LER/DORT. Outro ganho com o programa de ginástica laboral se relaciona com a imagem corporativa e o clima organizacional. “As empresas que investem na qualidade de vida de seus funcionários são melhores vistas por colaboradores, consumidores e investidores”, finaliza o diretor técnico da CAES Esportes e Saúde, Luiz Camillo.

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Ergonomia é tema de seminário nacional da indústria calçadista

Posted by @adrianoslongo em 07/07/2011

Fonte: Redação Revista Proteção*

Novo Hamburgo/RS – O 15º Seminário Nacional da Indústria de Calçados (SNIC) terá como tema central a Ergonomia – Diretrizes para segurança e saúde do trabalhador. O evento – que ocorrerá em 28 de julho, no salão de atos da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo (RS) – trará especialistas para abordar o assunto sob os mais diversos aspectos.

A ocasião marcará também o lançamento da Cartilha de Ergonomia para a Indústria Calçadista – uma publicação elaborada pela Comissão Tripartite Paritária, criada para debater o assunto, com representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), trabalhadores e empregadores. O evento terá o patrocínio do Sebrae Nacional e apoio da Universidade Feevale.

Conforme Rogério Dreyer, diretor executivo da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), este é um assunto de interesse das indústrias, que constantemente buscam informação sobre as melhores práticas posturais. “Existe atualmente uma preocupação prioritária dos empregadores em não prejudicar a saúde dos seus colaboradores”, alertou. 

Na programação, além da apresentação da Cartilha de Ergonomia, estão uma mesa-redonda e diversas palestras sobre ergonomia. Entre os temas estão: “Organização do Trabalho”, “Ergonomia e Repercussões na Saúde do Trabalhador”, “Posturas no Trabalho: benefícios e implicações”, “Gestão em Ergonomia: como fazer na prática” e “Impacto dos Aspectos Psicossociais e Organizacionais na Saúde e Segurança do Trabalhador”.

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PHYSIUS EMPRESA VENCE DUAS CATEGORIAS DO PRÊMIO MARCA BRASIL 2011

Posted by @adrianoslongo em 21/06/2011

PRÊMIO MARCA BRASIL, considerado um dos mais importantes e expressivos prêmios para o setor empresarial brasileiro, e os consumidores dos mercados abrangidos elejam de forma direta e democrática, as marcas que têm a sua preferência e que por isso devem ser homenageadas. Sua história ao longo destes doze anos nos revela números expressivos, que atestam sua abrangência e credibilidade: cerca de 400.000 votos apurados, 561 categorias pesquisadas, 26 setores econômicos abrangidos e 639 marcas de empresas laureadas. Somente nesta edição foram pesquisadas 195 categorias de 14 setores econômicos e laureadas 143 marcas de empresas e/ou produtos.

 E é com muita satisfação que a PHYSIUS EMPRESA agradece a todos os seus clientes, amigos e colaboradores pela expressiva votação no 12° PRÊMIO MARCA BRASIL 2011, no qual foi eleita como marca de preferência nas categorias – Clínica de Reabilitação e Empresa de Treinamento.

Nosso muito obrigado a todos.

Maiores informações: http://www.premiomarcabrasil.com.br/laureados2011.asp

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Resolução sobre Ginástica Laboral é publicada no DOU

Posted by @adrianoslongo em 21/06/2011

Data: 17/06/2011 / Fonte: Redação Revista Proteção

O Diário Oficial da União (DOU) publicou, no dia 14 de junho, a Resolução nº 385, de 8 de junho de 2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. A Resolução dispõe sobre o uso da Ginástica Laboral pelo Fisioterapeuta e dá outras providências.

Confira:

O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no uso das atribuições conferidas pelo inciso II do Art. 5° da Lei n° 6.316 de 17 de setembro de 1975, em sua 211ª Reunião Plenária Ordinária, realizada no dia 08 de junho de 2011, na sede do CREFITO-8, situada na rua Jaime Balão, 580, Hugo Lange, Curitiba- PR, deliberou:

CONSIDERANDO o que estabelece a Resolução COFFITO n° 08 de 20/02/1978;
CONSIDERANDO o que dispõe a Resolução COFFITO n° 80/1987;
CONSIDERANDO a Resolução COFFITO 259 de 18/12/2003 que dispõe sobre fisioterapia do trabalho e define atribuições;
CONSIDERANDO que a Lei Federal n° 8080/1990 (Lei Orgânica da Saúde) em seu Art. 6º, § 3° regulamentou os dispositivos constitucionais sobre saúde do trabalhador;
CONSIDERANDO as propostas aprovadas na 3ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador realizada em 27 de novembro de 2006;
CONSIDERANDO a Resolução CNE/CES n° 4 de 19 de fevereiro de 2002 que normatiza as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Fisioterapia;
CONSIDERANDO a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) que estabelece o Código 2236-60 para o fisioterapeuta do trabalho reconhecendo sua atividade;
CONSIDERANDO o que dispõe a Norma Regulamentadora 17, anexa a Portaria 3.751, de 23 de novembro de 1990 (DOU de 26/11/90. Seção 1, p. 22.576 e 22.577);
CONSIDERANDO as ações de promoção da saúde, bem-estar social e qualidade de vida da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil.

RESOLVE
Artigo 1º Compete ao Fisioterapeuta, para o exercício da Ginástica Laboral, atuar na promoção, prevenção e recuperação da saúde, por meio de elaboração do diagnóstico, da prescrição e indução do tratamento, a partir de recursos cinesiológicos e cinesioterapêuticos laborais, devendo observar:
a- Que a Ginástica Laboral, promovida pelo Fisioterapeuta, é uma atividade atinente à saúde físico-funcional das pessoas que se encontram na relação de trabalho, em todas as suas circunstâncias;
b- Que o Fisioterapeuta levará em conta as condições ergonômicas do posto de trabalho, a eleição e aplicação dos exercícios individuais ou em grupo;
c- Que o escopo da utilização desse método é a promoção da saúde e a prevenção de desvios físico-funcionais e ocupacionais próprios, além de pretender a melhoria do desempenho laboral e o tratamento das disfunções físico-funcionais;
d- Que a Ginástica Laboral pode ser exercida como atividade preparatória, compensatória, corretiva, de manutenção, entre outras.
e- Que o Fisioterapeuta, no âmbito da ginástica laboral, atua em programas de promoção da saúde, qualidade de vida, PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), orientando nas SIPATs (Semanas Internas de Prevenção de Acidentes do Trabalho) e junto às equipes de Segurança do Trabalho.
f- Que o Fisioterapeuta, no âmbito de seu campo de atuação, realiza a análise biomecânica da atividade produtiva do trabalhador, considerando as diferentes exigências das tarefas nos seus esforços estáticos e dinâmicos, realiza, interpreta e elabora laudos de exames biofotogramétricos, solicita exames complementares que julgar necessário, tudo com o objetivo de elucidar seu diagnóstico e subsidiar sua conduta para a Ginástica Laboral.
g- Que a prescrição, indução do tratamento e avaliação do resultado deverão constar em prontuário cuja responsabilidade deverá ser assumida pelo Fisioterapeuta, inclusive quanto ao sigilo profissional, bem como a observância dos princípios éticos, bioéticos, técnicos e científicos.

Artigo 2° Os casos omissos serão deliberados pelo Plenário do COFFITO.

Artigo 3° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
ELINETH DA CONCEIÇÃO DA SILVA BRAGA
Diretora-Secretária

ROBERTO MATTAR CEPEDA
Presidente

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Depressão é uma das principais causas de afastamento

Posted by @adrianoslongo em 01/06/2011

Fonte: gazetaweb.com

A Organização Mundial de Saúde calcula que 17 milhões de brasileiros têm depressão. Isso quer dizer que, de cada cem pessoas, nove estão com o problema.

Problemas no trabalho podem ser responsáveis pela depressão, como a sobrecarga de tarefas, a falta de perspectiva de crescimento profissional, o ambiente ruim entre os colegas e com a chefia.

Transtornos mentais e de comportamento, como a depressão, já são a terceira causa de afastamento do trabalho no Brasil. Só no ano passado, mais de 80 mil profissionais tiraram licença pelo INSS para se tratar.
No governo do Distrito Federal existe um programa para ajudar os funcionários. “Vejo o que ele está passando na sua vida, tanto no trabalho quanto no dia a dia, e encaminho para o apoio psicológico. Ele pode ser readaptado, realocado em outra posição em outro setor”, explica a psicóloga Ellen da Silva.

O programa também orienta os chefes. “Além de liderar, o chefe tem que ter uma sensibilidade”.

Qual é a diferença entre um quadro de depressão e um simples desânimo, um período de tristeza? “Ela não tem vontade mais de fazer as coisas. Quer ficar quieta, parada, deitada. Não tem vontade de trabalhar, não tem vontade de sair, diminuição da libido”, afirma Synara Ferreira, psicóloga.

Além da ajuda de médicos e terapeutas, é preciso ter vontade de reagir. “Ela pode fazer uma atividade física, uma coisa que ela goste de fazer, é muito importante que ela goste de fazer”.

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Ginástica laboral combate o absenteísmo dos colaboradores

Posted by @adrianoslongo em 18/05/2011

A ginástica laboral tem obtido excelentes resultados para as empresas que a adotam como atividade para seus funcionários. Após encerrar o trabalho de ginástica laboral em uma empresa, alguns números me chamaram atenção. Entre eles, o que mais se destacava era a queda da quantidade de funcionários com absenteísmo, pois do início do trabalho em 1999, até o final em 2005, a redução do absenteísmo na vida dos colaboradores caiu para 48,5%.

O retrato da queda do problema na empresa foi significativo. Sabe-se que o absenteísmo é a ausência temporária do colaborador no ambiente de trabalho por motivo de doença. Trata-se do principal alvo de combate de muitas empresas, porque é o ponto de partida para o desencadeamento de situações negativas no ambiente de trabalho como desorganização de atividades, limitação de desempenho e queda de qualidade dos serviços. Melhor dizendo, afeta diretamente os resultados das companhias e gera custos inestimáveis.

Só para reforçar esses pontos, recentemente a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) divulgou pesquisa que aponta o absenteísmo como principal protagonista na lista de motivos de falta de funcionários nas empresas.

Portanto, esse verdadeiro inimigo do ambiente de trabalho (absenteísmo) tem que ser combatido. E, por isso, a ginástica laboral pode ser a válvula de escape para começar a livrar-se de vez desse problema.

Os benéficos proporcionados pela prática de exercícios da ginástica laboral durante a jornada de trabalho estão relacionados em bens fisiológicos, psicológicos, sociais e, claro, empresarias. Na parte fisiológica a realização dos exercícios promove a sensação de disposição e bem-estar para a jornada de trabalho. 

Propicia maior flexibilidade, força, coordenação, ritmo, agilidade e resistência. Ou seja, já compõe fatores que resultam na maior mobilidade e melhora de postura.

Na questão psicológica, a ginástica laboral melhora a autoestima, aumenta a motivação para novas rotinas, combate tensões, ajuda fortemente na atenção e concentração para o desempenho das atividades. Seguindo a linha dessas melhorias, a parte social também terá saldos positivos: já que favorece o relacionamento entre os colaboradores e fomenta o trabalho em equipe.

Assim, fazendo uma análise de todos os benefícios que a ginástica laboral traz aos funcionários, em diferentes pontos, fica claro o que a implementação das atividades pode causar.

Mas quando citei as melhorias, também destaquei o lado empresarial. Aliás, tudo que já foi descrito alteraria, e muito, o ambiente na empresa. Porém, quais seriam esses pontos que só acrescentam mais melhorias à empresa?

Logo de cara a empresa sentirá uma rápida redução de gastos com afastamento e substituição no quadro de funcionários. Outra melhoria está relacionada à diminuição de queixas, acidentes e lesões, pois com os exercícios estes tipos de problemas serão meras assombrações ao ambiente de trabalho. Por último, e não menos importante, a empresa favorece a sua imagem perante aos empregados, mostrando-se atenta à saúde de seus funcionários.

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