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Archive for the ‘Posto de Trabalho Informatizado’ Category

Saúde alerta sobre lesões causadas por movimentos repetitivos no trabalho

Posted by @adrianoslongo em 01/03/2012

 A Secretaria de Estado Saúde fez nesta quarta-feira (29) – Dia Internacional de Prevenção às LER/Dort – um alerta sobre os riscos para a saúde decorrentes do trabalho. A secretaria lembra que as atividades desempenhadas e as condições dos postos de trabalho influenciam diretamente na saúde do trabalhador e, caso sejam inadequadas, podem causar problemas sérios à integridade física e mental. O Dia Internacional de Prevenção às LER/Dort foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e ocorre sempre no último dia de fevereiro de cada ano. Países industrializados, como Inglaterra, Japão, Estados Unidos e Austrália, já registraram epidemias de Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. No Brasil, o número de casos cresce a cada ano. “Doenças relacionadas ao trabalho evoluem de forma lenta e progressiva. Por isso é necessário realizar um diagnóstico precoce, possibilitando um tratamento eficaz e evitando a ocorrência de possíveis sequelas que dificultam a vida profissional da pessoa”, afirmou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. No Paraná a situação é de alerta. De 2006 a 2011 foram notificados 302 casos de LER/Dort. Curitiba e Região Metropolitana lideram o ranking estadual, com 145 ocorrências. Em seguida vem a região de Londrina, que apresentou 100 casos neste mesmo período. Em relação à faixa etária, a incidência é maior entre trabalhadores de 30 a 49 anos, que representaram 63% do total de casos. “Os dados demonstram que quanto maior o tempo de exposição do trabalhador a um determinado fator de risco, mais rápido esse tipo de doença se desenvolve”, constatou o diretor do Centro Estadual de Saúde do Trabalhador, José Lúcio dos Santos. Com a implantação da Política Estadual de Saúde do Trabalhador, construída a partir dos 22 ciclos de debates realizados em 2011, o Estado conta com estruturas regionais que fazem um acompanhamento dos casos de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho de forma focal. São nove Centros de Referências Especializados em Saúde do Trabalhador e 22 núcleos regionais em funcionamento no Paraná. As LER/Dort são síndromes que afetam o sistema músculo-esquelético e se caracterizam por como dor crônica, fadiga muscular e parestesia (formigamento) nos membros superiores, ombro e pescoço. Esses agravos também podem ocasionar problemas psicológicos, visto que o afastamento temporário ou permanente das funções pode prejudicar o bem-estar mental do trabalhador. “Essas Lesões e Distúrbios atingem várias categorias profissionais, contudo a preocupação é maior no setor industrial, principalmente nas linhas de produção, onde são comuns jornadas de trabalho longas e com repetição de movimentos”, explicou o diretor do Centro Estadual de Saúde do Trabalhador, José Lúcio dos Santos. Neste ano o Ministério da Saúde lançou o “Protocolo de Dor Associada ao Trabalho” que contém orientações direcionadas a profissionais de saúde sobre os procedimentos da assistência ao trabalhador. O protocolo pode ser acessado no link www.sesa.pr.gov.br/arquivos/File/Protocolo_LER_DORT.pdf

Confira os fatores de risco para o desenvolvimento de LER/Dort:

– Trabalho automatizado, sob pressão, em que trabalhador não tem controle sobre suas atividades (caixa, digitador, operador de telemarketing e outros);

– Obrigatoriedade de manter o ritmo acelerado para garantir a produção;

 – Trabalho fragmentado, em que cada um exerce uma única tarefa de forma repetitiva (linha de produção);

 – Trabalho rigidamente hierarquizado, sob pressão permanente das chefias;

 – Número insuficiente de funcionários;

 – Jornadas prolongadas de trabalho, com frequente realização de horas extras;

– Ausência de pausas em ambientes frios, com ruídos e mal ventilados.

 – Mobiliário inadequado (cadeiras, mesas etc.) que obriga a adoção de posturas incorretas do corpo durante a jornada de trabalho

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Trabalho noturno aumenta o risco de diabetes

Posted by @adrianoslongo em 04/01/2012

Fonte: Revista Época

Pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, afirmam que o trabalho noturno pode ser um fator de risco para desenvolver diabetes tipo 2. O estudo, liderado pelo professor de nutrição e epidemiologia Frank Hu, foi feito com 177 mil mulheres americanas. Elas foram divididas em dois grupos: um de voluntárias que trabalhavam à noite e outro que trabalhava durante o dia. As mulheres que cumpriam jornadas noturnas tinham risco 5% maior de desenvolver diabetes, segundo a pesquisa. Entre as que trabalham nesse período há décadas, o risco aumentou 60% em relação às funcionárias que cumpriam jornadas diurnas. O estudo foi publicado na revista científica PLoS Medicine. No Brasil, 15 milhões de pessoas trabalham no período noturno, segundo estimativa do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo, baseada em dados do Ministério do Trabalho. Médicos e cientistas já haviam alertado em estudos anteriores sobre o maior risco para doenças cardíacas, depressão e obesidade em pessoas que trabalham à noite ou em turnos irregulares. O diabetes é causado por uma deficiência do organismo, que não consegue produzir insulina, o hormônio que regula o nível de açúcar no sangue. O tipo 2 se desenvolve na vida adulta, principalmente em decorrência da má alimentação e do excesso de peso. Nesse caso, a pessoa que faz um planejamento alimentar e exercícios físicos pode não precisar do uso de insulina ou outras medicações. A diabetes é uma doença grave, que pode causar cegueira e até a morte. Segundo o estudo, o risco de desenvolver diabetes é maior se a pessoa não dorme quando sente necessidade, se não dorme tempo suficiente e, principalmente, se mantêm horários irregulares nos trabalhos noturnos (dias alternados, por exemplo). Esses fatores podem prejudicar o metabolismo e alterar com a capacidade do organismo de usar a insulina e processar açúcar no sangue. Além disso, as calorias ingeridas à noite são mais difíceis de serem digeridas e são armazenadas no corpo em forma de gordura. O aumento de peso é um dos fatores de risco do diabetes tipo 2. A auxiliar de limpeza Zilá dos Santos, de 51 anos, descobriu que tem diabetes há cinco anos. Ela trabalha à noite desde 1997. Não há provas de que a doença tenha associação direta com o turno de Zilá, mas ela relata levar uma rotina desregrada, sem horários certos para comer e dormir – um dos fatores de risco considerados pelos pesquisadores no estudo americano. “Trabalho dias alternados. É muito complicado manter um horário fixo para se alimentar ou dormir”, afirma Zilá.

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Resolução reafirma a competência do fisioterapeuta para a prática da ginástica laboral

Posted by @adrianoslongo em 11/08/2011

Considerada uma importante ferramenta no combate às LER/DORT (Lesões por Esforço Repetitivo/Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho) dentro do ambiente laboral, a ginástica laboral tem sido uma das práticas de prevenção mais adotadas pelas empresas. No entanto, a questão reacende uma antiga discussão no mundo prevencionista: a que profissional compete a prática desta atividade?

No dia 14 de junho, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional publicou no Diário Oficial da União sua Resolução 385 que reafirma a competência do fisioterapeuta para a prática da ginástica laboral. Segundo Wilen Heil, fisioterapeuta e conselheiro do Coffito, além de atender a um antigo clamor da categoria, a medida procurou reforçar a ideia de que o fisioterapeuta é o profissional legitimado para utilizar este recurso não só com fins terapêuticos, mas também como medida de prevenção e promoção de saúde. “O fisioterapeuta utiliza a ginástica laboral com uma visão muito mais focada na questão ergonômica e na prevenção de problemas ergonômicos”, contextualiza Wilen.

A resolução concede o direito de uso desta ferramenta a todos os fisioterapeutas, destacando que a ginástica laboral, quando exercida por este profissional, é uma atividade inerente à saúde físico-funcional das pessoas que se encontram na relação de trabalho, independente de sua circunstância. O texto ainda enfatiza que o fisioterapeuta, em virtude de sua formação, levará em conta as condições ergonômicas do posto de trabalho, a eleição e aplicação dos exercícios individuais ou em grupo.

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Qualidade de vida no trabalho diminui absenteísmo

Posted by @adrianoslongo em 09/08/2011

Os pesquisadores dinamarqueses Jaana Kuoppala e Anne Lamminpaa comandaram uma pesquisa publicada na revista Journal Occupational Medicine, que demonstrou os benefícios dos programas de ginástica laboral: redução de 22% nas faltas ao trabalho, aumento em 38% na motivação para exercer as atividades e redução de estresse em 40%.

Nos últimos 20 anos, cresceu progressivamente as Lesões por Esforços Repetitivos e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT), que são um conjunto de síndromes (quadros clínicos, patologias, doenças) que atacam os nervos, músculos e tendões, juntos ou separadamente. A LER/DRT é resultado da combinação da sobrecarga das estruturas anatômicas do sistema osteomuscular com a falta de tempo para sua recuperação. Tanto a utilização excessiva de determinados grupos musculares em movimentos repetitivos (digitação, por exemplo), como a permanência de determinados segmentos do corpo em uma mesma posição por período de tempo prolongado, podem ocasionar a sobrecarga que permite o aparecimento da doença. Fatores emocionais, também interferem de forma significativa no aparecimento da síndrome.

Programas de Ginástica Laboral têm sido implementados com grande freqüência nas empresas como um método de prevenção da LER/DORT, visando à promoção da saúde e à melhora das condições de trabalho. “O Programa Regular de Ginástica Laboral é composto por exercícios físicos aplicados durante a jornada de trabalho, com duração de 10 a 15 minutos, que tem como objetivo compensar o esforço exigido pela atividade laboral. Assim, a ginástica laboral atua no sentido de criar as condições para que as estruturas corporais mantenham o equilíbrio necessário para a manutenção da saúde”, explica Luiz Camillo, diretor técnico da CAES Esporte e Saúde, empresa especializada em implantar programas de ginástica laboral nas empresas.

Benefícios

A ginástica laboral traz para os funcionários não apenas a redução do risco de adquirir LER/DORT, mas também ganhos como melhora no padrão postural e mobilidade articular, maior integração social e redução do nível de estresse. “Durante as sessões aplicamos exercícios de alongamento, exercícios com bastão, bolinhas, entre outros aparatos que ajudam no pleno aproveitamento do movimento”, completa Camillo.

O investimento feito pelas empresas na contratação de programas de ginástica laboral é revertido, principalmente, em ganho de produtividade. As empresas também registram diminuição de custos de assistência médica, redução nos acidentes de trabalho e nas faltas dos colaboradores, além de estarem protegidas legalmente contra possíveis processos de empregados por LER/DORT. Outro ganho com o programa de ginástica laboral se relaciona com a imagem corporativa e o clima organizacional. “As empresas que investem na qualidade de vida de seus funcionários são melhores vistas por colaboradores, consumidores e investidores”, finaliza o diretor técnico da CAES Esportes e Saúde, Luiz Camillo.

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Ergonomia é tema de seminário nacional da indústria calçadista

Posted by @adrianoslongo em 07/07/2011

Fonte: Redação Revista Proteção*

Novo Hamburgo/RS – O 15º Seminário Nacional da Indústria de Calçados (SNIC) terá como tema central a Ergonomia – Diretrizes para segurança e saúde do trabalhador. O evento – que ocorrerá em 28 de julho, no salão de atos da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo (RS) – trará especialistas para abordar o assunto sob os mais diversos aspectos.

A ocasião marcará também o lançamento da Cartilha de Ergonomia para a Indústria Calçadista – uma publicação elaborada pela Comissão Tripartite Paritária, criada para debater o assunto, com representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), trabalhadores e empregadores. O evento terá o patrocínio do Sebrae Nacional e apoio da Universidade Feevale.

Conforme Rogério Dreyer, diretor executivo da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), este é um assunto de interesse das indústrias, que constantemente buscam informação sobre as melhores práticas posturais. “Existe atualmente uma preocupação prioritária dos empregadores em não prejudicar a saúde dos seus colaboradores”, alertou. 

Na programação, além da apresentação da Cartilha de Ergonomia, estão uma mesa-redonda e diversas palestras sobre ergonomia. Entre os temas estão: “Organização do Trabalho”, “Ergonomia e Repercussões na Saúde do Trabalhador”, “Posturas no Trabalho: benefícios e implicações”, “Gestão em Ergonomia: como fazer na prática” e “Impacto dos Aspectos Psicossociais e Organizacionais na Saúde e Segurança do Trabalhador”.

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PHYSIUS EMPRESA VENCE DUAS CATEGORIAS DO PRÊMIO MARCA BRASIL 2011

Posted by @adrianoslongo em 21/06/2011

PRÊMIO MARCA BRASIL, considerado um dos mais importantes e expressivos prêmios para o setor empresarial brasileiro, e os consumidores dos mercados abrangidos elejam de forma direta e democrática, as marcas que têm a sua preferência e que por isso devem ser homenageadas. Sua história ao longo destes doze anos nos revela números expressivos, que atestam sua abrangência e credibilidade: cerca de 400.000 votos apurados, 561 categorias pesquisadas, 26 setores econômicos abrangidos e 639 marcas de empresas laureadas. Somente nesta edição foram pesquisadas 195 categorias de 14 setores econômicos e laureadas 143 marcas de empresas e/ou produtos.

 E é com muita satisfação que a PHYSIUS EMPRESA agradece a todos os seus clientes, amigos e colaboradores pela expressiva votação no 12° PRÊMIO MARCA BRASIL 2011, no qual foi eleita como marca de preferência nas categorias – Clínica de Reabilitação e Empresa de Treinamento.

Nosso muito obrigado a todos.

Maiores informações: http://www.premiomarcabrasil.com.br/laureados2011.asp

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Dor no pescoço é vice–campeã de reclamações no trabalho

Posted by @adrianoslongo em 25/05/2011

A dor no pescoço é vice-campeã de reclamações nos locais de trabalho. A campeã é a dor nas costas. Nos Estados Unidos, por exemplo, pacientes crônicos têm direito a reduzir atividades que possam agravar o quadro e a acomodações apropriadas no ambiente profissional. De acordo com o ortopedista Gilberto Anauate, do Hospital Santa Paula (SP), a dor no pescoço não é causada apenas pela má postura, podendo ser um problema emocional.

“O estresse pode ser o grande vilão da cervicalgia em grande parte dos casos. Os músculos localizados atrás do pescoço têm de estar sempre tensos para suportar a parte de cima do corpo. Quando eles trabalham além da conta, sofrendo contrações constantes de fundo nervoso, a dor é inevitável. Inclusive, pode ser irradiada para os ombros ou ainda resultar em dor de cabeça”, diz o médico.

O ortopedista afirma que, por apresentar grande mobilidade em relação ao restante da coluna, a região cervical está mais sujeita a dores e contraturas musculares devido à friagem e, principalmente, episódios de alta tensão psicológica. Uma vez diagnosticada a raiz do problema, Anauate orienta o paciente a buscar ajuda especializada.

“Cada vez mais surgem recursos terapêuticos que podem amenizar a dor no pescoço. O paciente pode ser orientado a seguir um tratamento à base de anti-inflamatórios e relaxantes musculares, ou mesmo a buscar terapias complementares, como a acupuntura. O ideal é que seja feita uma investigação personalizada”. O médico faz ainda um alerta: “Ninguém pode se acostumar com a dor. Se ela começar a irradiar para os braços, ou se o paciente começar a sentir `pinçadasÂ’ no pescoço, é necessário uma investigação diagnóstica mais detalhada”.

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A postura inadequada e os problemas osteomusculares

Posted by @adrianoslongo em 12/05/2011

Estudo desenvolvido na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) aponta que 64,3% de um grupo de funcionários de uma empresa de papel e celulose do Estado de São Paulo apresentou sintomas osteomusculares, ou seja, dor nos ombros, pescoço e também na região lombar. “As dores podem ou não evoluir para doenças mais graves, por isso realizar este tipo de levantamento indica as áreas de produção em que é necessário se pensar programas de prevenção e de reabilitação”, explica a enfermeira do trabalho Thaís de Freitas Pedrini, autora do estudo que teve a orientação da professora Neusa Maria Costa Alexandre.

A enfermeira, com especialização em ergonomia, colheu depoimentos, através de quatro questionários validados cientificamente, em um grupo de 140 profissionais da área de acabamento na empresa. Os voluntários faziam parte de um setor, cujo índice de afastamentos era significativo e a atividade realizada envolvia posturas inadequadas, abaixar-se frequentemente, carregamento de peso e trabalho estático.

No grupo sintomático, a intensidade da dor ficou entre leve a moderada. No entanto, observou-se que houve correlação significativa entre intensidade de dor e incapacidade, quer dizer, quanto maior a dor menor capacidade de desenvolver as atividades. “Todas as questões levantadas indicam para o próximo passo que seria a elaboração de propostas que melhorem as condições de trabalho e contemple a reabilitação desses trabalhadores”, destaca.

Thaís Pedrini enfatiza que, atualmente, a questão da saúde ocupacional tem se constituído um desafio para as indústrias brasileiras, pois um trabalhador debilitado requer tratamentos, muitas vezes demorados. Neste sentido, ela defende uma ação pró-ativa nas empresas para reduzir ou, até mesmo, eliminar os impactos negativos e os custos com assistência médica. Segundo a autora do estudo, um programa de ergonomia seria a forma mais adequada de se solucionar muitos dos problemas e a realização de um mapeamento junto aos trabalhadores consiste em um primeiro passo.

Um programa de ergonomia requer análises detalhadas e pode envolver medidas administrativas, pausa no trabalho e, até mesmo, troca de maquinário, ou seja, custos elevados para o empresário. “Mesmo os programas de ginástica laboral adotados por muitas empresas não devem ser considerados como suficientes. Este tipo de iniciativa é importante e consegue reduzir riscos, mas não basta. É necessário que se analise de forma global e se chegue à solução do problema para favorecer a saúde do trabalhador”, defende.

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Projeto para saber como está a saúde do trabalhador no RS

Posted by @adrianoslongo em 23/03/2011

Fonte: Gazeta do Sul

Santa Cruz do Sul/RS – Estresse, fadiga ou Lesão por Esforço Repetitivo (LER) são sintomas comuns nos trabalhadores em educação. Apesar disso, dezenas de casos permanecem desconhecidos por falta de uma pesquisa científica. Identificar a realidade dos professores e funcionários da rede pública estadual de ensino é a proposta do Cpers/Sindicato. Um projeto foi desenvolvido para diagnosticar os principais problemas que afetam a saúde dos servidores.

Desde o último dia 14, a entidade promove uma série de seminários regionalizados no Estado para debater o tema. Em Santa Cruz do Sul, o encontro ocorreu na tarde de quarta-feira, na Câmara de Vereadores. De acordo com o diretor do 18º Núcleo do Cpers/Sindicato, Jânio Weber, o levantamento é necessário, especialmente por se tratar de setor público. “As relações interpessoais interferem no nosso modo de vida.”

Segundo ele, a ideia é elaborar uma legislação específica para atender à demanda. “Todos os problemas são vistos de maneira pontual, ou seja, só na hora da perícia”, observa Weber, acrescentando que os educadores não têm amparo. Na área do 18º Núcleo, que abrange 15 cidades da região, há registros de afastamento total ou parcial do trabalho e até mesmo de aposentadoria precoce. Com o levantamento, será possível obter esse número exato.

Conforme o assessor jurídico do Cpers/Sindicato, Paulo Cezar Lauxen, o projeto foi implantado em nível estadual e agora vem sendo apresentado em todos os núcleos regionais até o dia 20 de abril. A equipe técnica é multidisciplinar, sendo composta por médico e engenheiro do trabalho e um psicólogo e advogado especialistas em doenças do trabalho. “Trata-se de uma pesquisa validada cientificamente para mapear a categoria, ver qual o maior grau de incidência que afeta professores e funcionários”, explica.

Lauxen antecipa que estresse, depressão, LER/DORT estão entre as principais causas de atestados médicos. “O estudo certamente vai apontar isso”, ressalta, incluindo também problemas respiratórios e de voz. O assessor afirma ainda que a falta de um levantamento científico impede comprovar se a doença constatada decorre justamente da atividade profissional.

Uma das diretoras do núcleo central e integrante do Coletivo Estadual de Saúde do Cpers, Maira Iara de Farias Ávila, alerta que o assédio moral está entre as principais causas de adoecimento mental. A sobrecarga de trabalho é um dos grandes motivos.

“Eles (servidores) são afastados como doença individual, quando na verdade é coletiva”, enfatiza Maira. Os seminários atendem a deliberação aprovada em seminário estadual no fim do ano passado, na Capital. Os questionários serão preenchidos e depois tabulados para terem seus resultados publicados.

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Exercício Laboral melhora o rendimento no trabalho

Posted by @adrianoslongo em 23/03/2011

Recife/PE – Trabalhar com saúde faz bem ao funcionário, melhora os seus resultados no trabalho e, consequentemente, é bom para a empresa. Com boa vontade e criatividade, qualquer espaço pode se transformar numa ótima sala de para exercícios. 

“Quem trabalha sentado o dia inteiro acaba sofrendo com uma sobrecarga na coluna vertebral, ombros e membros superiores e inferiores”, explica a educadora física e ergonomista Raquele Cavalcante Cosma. A saída para esses profissionais é algo bem simples: o exercício laboral. Uma sessão deste tipo dura de 10 a 15 minutos, mas é importante lembrar que ela não substitui a realização de outros exercícios físicos que cuidam da saúde por completo.

“O funcionário que faz o exercíciolaboral não deixa de ser sedentário. Ainda é preciso que a pessoa faça 30 minutos por dia de exercício aeróbico. Isso é que vai tirar a pessoa do sedentarismo”, esclareceu Raquele Cosma.

Gustavo Calheiros, 24 anos, faz exercícios laborais na empresa que trabalha e garante que dá resultados. “No meu caso, meu rendimento melhorou. Além de contribuir para a postura, ainda fez diminuir as dores que sentia nos ombros e na lombar que eu sentia. Sem falar que ajuda na integração do grupo no ambiente de trabalho”, contou.

Como falou Calheiros, o exercício laboral não traz apenas benefícios fisiológicos, mas também sociais e psicológicos de um profissional. “As melhorias que são percebidas vão além da saúde física. A gente sente uma mudança na rotina, um aumento da auto-estima, uma melhora no poder de concentração e um desenvolvimento do conhecimento corporal”, garantiu Raquele.

Reprodução/TV Globo

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